• Itaipulândia, 16/05/2025
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Decreto do governo Milei endurece entrada no país e prevê cobrança em serviços públicos e as medidas termina afetando brasileiros

texto: Silvana Canal MKT Fonte: G1 Foto: Divulgação
Decreto do governo Milei endurece entrada no país e prevê cobrança em serviços públicos e as medidas termina afetando brasileiros

O governo argentino publicou um decreto nesta semana com novas regras para a entrada e permanência de estrangeiros no país. As medidas incluem a exigência de seguro de saúde para turistas e a possibilidade de cobrança em universidades públicas para residentes temporários. A decisão faz parte de uma série de mudanças promovidas pela gestão de Javier Milei, com foco no controle de gastos públicos e na redução da presença de imigrantes em situação irregular.

Segundo o governo, os atendimentos a estrangeiros no sistema público de saúde têm gerado custos elevados para os cofres nacionais — somente nos primeiros meses de 2024, os gastos ultrapassaram 114 bilhões de pesos. “A partir de agora, quem estiver na Argentina em caráter transitório ou temporário terá que pagar pelos atendimentos médicos e apresentar um seguro válido já na entrada no país”, destaca o texto

Além disso, pessoas com condenações judiciais estarão impedidas de ingressar em território argentino, e aqueles que cometerem crimes durante a estadia poderão ser deportados, independentemente da gravidade do delito. Para conquistar a cidadania, será necessário comprovar residência contínua de no mínimo dois anos ou investimentos econômicos significativos.

As universidades públicas também poderão estabelecer taxas para cursos direcionados a estrangeiros não residentes permanentes, o que pode impactar brasileiros que buscam ensino superior gratuito na Argentina, uma das grandes motivações para estudantes que atravessam a fronteira todos os anos.

As novas regras acendem o alerta entre turistas e estudantes brasileiros, especialmente em regiões de fronteira como Foz do Iguaçu, que mantêm forte relação com cidades argentinas. Com o aumento do custo de vida e as restrições adicionais, cresce a expectativa de que o fluxo de brasileiros ao país vizinho diminua nos próximos meses.

texto: Silvana Canal MKT

Fonte: G1

Foto: Divulgação




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